Viste o leão?

Armando Quintero & Géraldine Alibeu

ISBN: 978-84-9871-298-8

— Viste o leão? – perguntou a rã –. Trago-lhe uma carta que cheira a erva fresca e a flores recém-cortadas.   Através desta fórmula, carregada de lirismo, que a rã repete a cada um dos animais com que se encontra, este álbum completa página a página uma espécie de puzzle de criaturas da selva, cujas respostas se transformam em pequenas pistas.

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INFORMACIÓN

Páginas: 48 págs.

Encuadernación: cartonado

Medidas: 25x23 cm

Publicación: setembro 2011

— Viste o leão? – perguntou a rã –. Trago-lhe uma carta que cheira a erva fresca e a flores recém-cortadas.

 

Através desta fórmula, carregada de lirismo, que a rã repete a cada um dos animais com que se encontra, este álbum completa página a página uma espécie de puzzle de criaturas da selva, cujas respostas se transformam em pequenas pistas.

Nelas revelam-se pormenores que levarão o incansável anfíbio a averiguar o paradeiro do leão, ao mesmo tempo que fazem crescer a sua curiosidade, a dos habitantes da selva e também a do leitor, por descobrir o motivo pelo qual o leão só corre e corre; nem caça nem come e, sobretudo, a sua fixação por alcançar a Lua.

O escritor uruguaio-venezuelano Armando Quintero tem uma longa e reconhecida trajetória como narrador oral. Esta experiência é evidente na tensão narrativa que constrói em Viste o leão?, álbum que constitui a sua segunda colaboração com a OQO, após inaugurar com Caracóis a coleção para primeiros leitores nanOQOs.

O estranho comportamento do leão intriga toda a gente: alcançar a Lua parece a pretensão de um louco ou a proeza de um apaixonado.

 

Com o objetivo de espelhar o seu desconcerto, a ilustradora Géraldine Alibeu apresenta os animais da selva em atitudes estáticas e reduz ao máximo a paleta de cores. Assim, transmite a incapacidade destes, inclusive da rã, para explicar o que está a acontecer ao leão, receando que este esteja transtornado.

No entanto, Alibeu reserva para o leão as ilustrações em movimento e com maior cromatismo. Deste modo, procura criar uma atmosfera em que se respire a sua urgência e o motivo amoroso da mesma. Para além disso, estas imagens não têm texto, pelo que o leitor deve entrar no terreno das suposições para descortinar o que está a acontecer ao perturbado Rei da Selva.

A ilustradora francesa associa-se ao jogo de que o leitor seja apenas mais um neste périplo investigador e se possa reconhecer, como se fosse o seu alter ego, nesse pequeno nativo massai de presença constante no livro. Este menino continua o devir da história descontraído e feliz mas muito atento, como todos os que se embrenhem nesta colagem plástica e narrativa, que mostra que as mais belas demonstrações de amor não exigem façanhas épicas.

 

Texto de Armando Quintero

Ilustrações de Géraldine Alibeu

Tradução do espanhol de Ãngela Barroqueiro

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