Todas as manhãs, o galo de Filiberto e Sacramento subia ao campanário e cantava: ‘O sole mío…’ Foi assim durante muitos anos, tantos que parecia que ia ser sempre assim. Contudo, o galo foi envelhecendo e uma noite fechou os olhos para dormir…
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Todas as manhãs, o galo de Filiberto e Sacramento subia ao campanário e cantava: ‘O sole mío…’ Foi assim durante muitos anos, tantos que parecia que ia ser sempre assim. Contudo, o galo foi envelhecendo e uma noite fechou os olhos para dormir…
A morte é um conceito difícil de compreender para as crianças e de explicar para os adultos. O último canto retrata-o de forma encantadora, como processo natural da vida: o desenlace irreversível, universal e inevitável para todos.
Pablo Albo aborda neste livro as diferentes etapas que implica a perda afectiva de alguém: o duelo, a aceitação e, finalmente, o bonito legado das suas lembranças, e fá-lo sem perder tensão narrativa, emoção e espaços sugestivos. Desta forma ajuda os mais novos a abordar o tema da morte de forma útil para reflectir sobre a vida e valorizar todos os seus bons momentos.
Paralelamente e de forma simbólica, a história incide na importância da transmissão de conhecimentos como chave para amadurecer e avançar em direcção ao crescimento emocional.
Estes conceitos e valores são reforçados pelas interessantes perspectivas e fantásticas composições pictóricas de Miguel Ángel Díez, que criou para este álbum personagens muito elaboradas, com conotações antropomórficas.
WHITE RAVEN 2009
Texto de Pablo Albo
Ilustrações de Miguel Ángel Díez
Tradução do espanhol de Dora Batalim Sottomayor