Mariluz Avestruz tem uma magnífica cauda. Durante a noite, para não amarrotar as penas, dorme com a cabeça enterrada no chão e com o rabo no ar. Uma manhã, ao despertar, estica o pescoço e sente que a sua cabeça não se mexe. Mariluz pateia, esperneia, abana a cauda, e puxa, e puxa, e puxa…; mas a cabeça está mesmo enterrada e não sai.
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Mariluz Avestruz tem uma magnífica cauda. Durante a noite, para não amarrotar as penas, dorme com a cabeça enterrada no chão e com o rabo no ar. Uma manhã, ao despertar, estica o pescoço e sente que a sua cabeça não se mexe. Mariluz pateia, esperneia, abana a cauda, e puxa, e puxa, e puxa…; mas a cabeça está mesmo enterrada e não sai.
Com reminiscências do antigo conto russo de Tolstoi, em que um velho lavrador encontra um nabo gigante e necessita da colaboração de todos para o arrancar, Mariluz Avestruz reflecte claramente que o poder reside na associação, no esforço em equipa: necessitamos de todos para que as coisas funcionem. Mas Mariluz aprenderá também que a luz do dia é muito mais importante do que a sua bela cauda e já não esquecerá que… só as avestruzes tontas dormem com a cabeça enterrada no chão.
O ilustrador português Bernardo Carvalho oferece-nos uma narração visual que nos faz viajar até à selva africana, através de uma linguagem muito clara para os primeiros leitores. São serigrafias em cores planas, traços vivos e dinâmicos para criar personagens divertidas e muito expressivas, através desta técnica limpa e directa.
Texto de Rachel Chaundler
Ilustrações de Bernardo Carvalho
Tradução Dora Batalim Sottomayor