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A sesta dos Enormes

Pep Bruno & Natalie Pudalov

ISBN 978-84-9871-337-4

16,00

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INFORMACIÓN
  • Páginas 56 págs.
  • Encuadernación cartonado
  • Medidas 22x28 cm
  • Publicación maio 2012

Os Enormes foram passar o dia à praia. Depois de saltarem nas ondas, fazerem castelos na areia, procurarem conchas e brincarem com o papagaio, chegou a hora do almoço. Sentaram-se os cinco debaixo do chapéu de sol e devoraram as sandes. Então, o Pai disse: — Meninos, agora vamos dormir a sesta. O Grande, o Médio e o Pequeno deitaram-se nas toalhas.


Descrição

Os Enormes foram passar o dia à praia. Depois de saltarem nas ondas, fazerem castelos na areia, procurarem conchas e brincarem com o papagaio, chegou a hora do almoço. Sentaram-se os cinco debaixo do chapéu de sol e devoraram as sandes. Então, o Pai disse: — Meninos, agora vamos dormir a sesta. O Grande, o Médio e o Pequeno deitaram-se nas toalhas. O Pequeno protestou: — Se não nos contares uma história não conseguimos dormir. As crianças resistem sempre à hora de dormir, sejam da família dos Enormes ou dos humanos. Perante estas situações, uma história é o melhor aliado. Contudo, a mesma história não nos cativa toda a gente e é preciso personalizá-la e adequar o conto ao interesse de cada um: Porque é que há ondas no mar? Porque é que há peixes de tantas cores? Quem cura os animais do mar? ou Porque é que as nuvens têm formas? Pep Bruno ? colaborador habitual da OQO editora (A cabra tonta, Livro de contar, Pétala, A noite das mudanças e A casa da minha avó) ? conta nesta quádrupla adaptação com a brilhante colaboração das ilustrações de Natalie Pudalov . Na sua segunda colaboração com a OQO editora após O casamento do Galo Pinto, a artista russa, apesar de residente em Israel, reforçou e salientou a imaginação, o humor e a ironia do texto. Para isso, fez uso das suas habituais ilustrações coloristas e desdobrou a sua talentosa criatividade com o objetivo de enriquecer tanto as grandes como as pequenas personagens com minuciosos e divertidos detalhes. Pudalov não poupou os seus esforços “até ao limite” para proporcionar nas suas imagens soluções metafóricas ao conto, o que teve como resultado ilustrações tão belas como impossíveis, mas não na sua imaginação sem limites. Deste modo, oferece ao leitor metamorfoses tais como a transformação do Gigante Marinho num ser tão diminuto que adormece na pinha de um pinheiro. O relato de Pep Bruno alterna o plano real (Pai Enorme na praia a contar histórias à família enquanto um a um vão adormecendo) e o fictício (a recriação minuciosa de cada história para o Grande, para o Médio e para o Pequeno). As ilustrações também entram neste jogo através de uma dualidade cromática: azuis, verdes marinhos e turquesas para o primeiro estado e todo um leque de cores para o mundo onírico onde qualquer paleta e tamanho é possível. Apesar desta fronteira cromática, o resto do conto oferece uma “confusa” linha entre o real e o fictício. De forma deliberada, a ilustradora faz assim com que o leitor seja partícipe de uma espécie de jogo. As ilustrações piscam o olho a um leitor cúmplice e atento, capaz de descobrir, por exemplo, como a personagem de um dos contos do Pai Enorme, Merbromina, é idêntica, quanto à sua caracterização, à Mãe Enorme. Uma vez que Pep Bruno cultiva muito os pormenores nas descrições da história, a ilustradora achou necessário que as ilustrações não fossem uma interpretação direta do conto. Assim, apostou em imagens que, mais que revelar o texto, estimulassem o pensamento e a curiosidade do leitor. A todo este trabalho juntou a sua conseguida pretensão de “injetar uma dose de humor” ao texto. Deste modo, o leitor irá desfrutar encontrando-se com divertidas estampas como as que oferece o peixe que tem um caracol como animal de companhia. Em definitivo, um álbum cheio de contos e fantasia, ingrediente sempre imprescindível. E isto sabe-o bem o Pai Enorme e todos os pais do mundo. Texto de Pep Bruno Ilustrações de Natalie Pudalov Tradução do espanhol de Elisabete Ramos