A coisa que mais dói no mundo

Paco Liván & Roger Olmos

ISBN: 978-84-9871-441-8

Numa ida à pesca, a lebre e a hiena conversam: “A mentira é a coisa que mais dói no mundo”, disse a lebre; e a hiena desatou a rir. Para levar adiante a difícil tarefa de comprová-lo, a lebre irá elaborar, à porta do palácio, um “bolo” muito especial que provocará a cólera do rei; depois vai contar com a cumplicidade das moscas, peritas em ca…calcular e perceber todo o tipo de cheiros, que irão procurar entre todos os animais, o culpado de semelhante obra.

13,50

Esgotado

INFORMACIÓN

Páginas: 36 págs.

Encuadernación: cartonado

Medidas: 25x23 cm

Publicación: março 2016 - Reedição

Numa ida à pesca, a lebre e a hiena conversam: “A mentira é a coisa que mais dói no mundo”, disse a lebre; e a hiena desatou a rir. Para levar adiante a difícil tarefa de comprová-lo, a lebre irá elaborar, à porta do palácio, um “bolo” muito especial que provocará a cólera do rei; depois vai contar com a cumplicidade das moscas, peritas em ca…calcular e perceber todo o tipo de cheiros, que irão procurar entre todos os animais, o culpado de semelhante obra.

 

A hipótese que a lebre formula, o que mais dói no mundo é a mentira, vai ser demonstrada através de um relato fantástico e divertido que provocará no leitor, para além de gargalhadas, reflexão e uma resposta emocional.

 

Durante séculos, os contos foram, em muitas povoações de África, a primeira escola. Ainda que cada lugar possua o seu estilo particular para abordar uma história, os contos tradicionais africanos para além de impregnados de conteúdo simbólico, encerram conhecimentos e sabedoria ancestral; é comum neles encontrar meditações cosmológicas e filosóficas sobre a vida, reviver valores esquecidos, tratar de educar e guiar os indivíduos e, como neste caso, transmitir ensinamentos.

 

A hiena, que encarna neste conto o carácter hipócrita e ruim de alguns seres humanos, experimentará na sua pele o amargo sabor da mentira.

 

As ilustrações de Roger Olmos apresentam personagens expressivos, hiperbólicos, carregados de humor. Com traço preciso e agudo, aporta a sua visão pessoal de uma história que, através de um divertido exercício de escrita, nos aproxima da palavra, do pensamento e da herança cultural da Costa do Marfim.

 

 

Texto de Paco Liván, adaptação de um conto popular na Costa do Marfim

Ilustrações de Roger Olmos

Tradução de Dora Batalim Sottomayor

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