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Três desejos

Eva Mejuto & Gabriel Pacheco

ISBN 978-84-9871-106-6

13,50

Esgotado

INFORMACIÓN
  • Páginas 36 págs.
  • Encuadernación cartonado
  • Medidas 25x23 cm
  • Publicación outubro 2008

«Sonhar em noites de Lua, traz fortuna. Podeis pedir três desejos.», dizia o misterioso papel que desceu pela chaminé de um casal de velhinhos enquanto passavam o tempo a assar um naco de pão ao lume. Dentes de ouro, roupas elegantes, um palácio de diamantes… É difícil escolher, e a velhinha achou que com um chouriço no pão pensaria muito melhor. De repente… zás! Apareceu-lhe o chouriço. Tinha gasto o seu primeiro desejo! Quantos sonhos cabem em três desejos!


Descrição

«Sonhar em noites de Lua, traz fortuna. Podeis pedir três desejos.», dizia o misterioso papel que desceu pela chaminé de um casal de velhinhos enquanto passavam o tempo a assar um naco de pão ao lume. Dentes de ouro, roupas elegantes, um palácio de diamantes… É difícil escolher, e a velhinha achou que com um chouriço no pão pensaria muito melhor. De repente… zás! Apareceu-lhe o chouriço. Tinha gasto o seu primeiro desejo! Quantos sonhos cabem em três desejos!

 

Este conto adaptado da tradição oral portuguesa fala-nos do poder dos sonhos, da sorte que aparece e desaparece caprichosa perante nós. Fala-nos de como só o afecto e o desejo de persistir sonhando nos pode trazer felicidade. Esta história apresenta variantes em diferentes países europeus, como em Inglaterra onde, em lugar do chouriço, o elemento que surge aos velhinhos e que acaba por substituir as riquezas sonhadas, é um pudim de chocolate. Outra versão, encontrada em Porto Rico, apresenta-nos uma avó cujo marido, furioso por ela ter desperdiçado um dos desejos, pede que ela fique com orelhas de burro.

Gabriel Pacheco apresenta-nos ilustrações de grande poder evocativo, jogando do princípio ao fim com recursos cénicos que nos remetem para o teatro. Introduz elementos que trazem ao texto uma grande carga simbólica, como o jogo da Lua, que com o seu novelo tece e destece a sorte dos protagonistas, as chaves, fechaduras… A eleição da cor é fundamental em relação às emoções e aos momentos representados (realidade e desejo).

 

Texto de Eva Mejuto, a partir de um conto popular português

Ilustrações de Gabriel Pacheco

Tradução Dora Batalim Sottomayor