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Corre corre, cabacinha

Eva Mejuto & André Letria

ISBN 978-84-9871-536-1

14,00

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INFORMACIÓN
  • Páginas 36 págs.
  • Encuadernación capa dura
  • Medidas 25x23 cm
  • Publicación setembro 2016

Não vi velha nem velhinha,

nem velhinha nem velhão.

Corre corre, cabacinha.

Corre corre, cabação!,

respondia a cabaça, enquanto ia rodando pelo caminho,

perante o olhar estupefacto do lobo, do urso e do leão.

Quem estará dentro dela, enganando as três feras?

 


Descrição

Não vi velha nem velhinha,

nem velhinha nem velhão.

Corre corre, cabacinha.

Corre corre, cabação!,

respondia a cabaça, enquanto ia rodando pelo caminho,

perante o olhar estupefacto do lobo, do urso e do leão.

Quem estará dentro dela, enganando as três feras?

 

Corre corre, cabacinha é um conto popular português de grande tradição. Conta a história de uma velhinha que, a caminho da boda da sua neta, encontra um lobo, um urso e um leão que a querem comer. Consegue convencer os animais a esperarem-na no regresso, e depois da celebração, a neta e a velhinha engendram um plano muito original para enganar as três feras.

Escritores da envergadura de Alice Vieira e compiladores de contos tradicionais lusos como Adolfo Coelho, S. Romero, A. Oliveira ou Leite Vasconcellos, têm recolhido variantes desta história em todo o Portugal e até no Brasil, cunhadas com títulos como A velha e os lobos, O macaco e a cabaça (na variante brasileira), A cabacinha ou A velha que ia na cabaça e encontrou um lobo. Em algumas destas versões os animais comem a avó, mas nesta versão optou-se por um final em que a velha e a neta, providas de engenho, humor e imaginação, conseguem superar os conflitos e dar às três feras o que elas merecem.

Com um ritmo ágil e empregando a “lengalenga” − quase um trava-línguas − presente nas versões portuguesas que ainda hoje circulam, este conto oferece muitas possibilidades expressivas de narração e representação teatral. André Letria, o conhecido ilustrador várias vezes ganhador do Prémio Nacional de Ilustração em Portugal, cria personagens com muita força e personalidade, acentuando a sua expressividade e enriquecendo as imagens com um imaginário humorístico muito definido.

 

Texto de Eva Mejuto, a partir de um conto popular português

Ilustrações de André Letria

Tradução Dora Batalim Sottomayor