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A melhor sopa do mundo

Susanna Isern & Mar Ferrero

ISBN 978-84-9871-546-0

13,50

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INFORMACIÓN
  • Páginas 36 págs
  • Encuadernación Cartonado
  • Medidas 25x23 cm

Num lugar escondido da floresta

havia uma pequena cabana que tinha a luz acesa.

Da sua chaminé saía fumo:

era a Tartaruga que estava a cozinhar.


Descrição

Surpreendidos por uma tempestade de neve, vários animais refugiam-se na casa da Tartaruga que,

nesse preciso momento, tinha posto água a ferver para preparar uma sopa.

Conforme vão chegando, os hóspedes oferecem-lhe: cenouras, frutos vermelhos, cebolas, mel e muitos

outros ingredientes para serem postos na panela. Entretanto, lá fora escurece e o frio aperta,

mas dentro da casa os convidados desfrutam de um belo serão e colaboram na preparação da refeição.

Quando provam a sopa, todos pensam que é a melhor sopa do mundo e, pasmados, pensam que a

Tartaruga deverá ter adicionado algum ingrediente especial que eles desconhecem. No final,

Tartaruga revela-lhes o seu segredo.

Depois de Pilu! Pilu!, Urso Caça-Borboletas e Onde estás, Caracol?, a autora Susanna Isern volta a

cativar-nos com um conto onde os animais são os protagonistas: «Embora agora viva junto ao mar,

nasci nos Pirenéus, é por isso que as minhas histórias se passam em florestas e são protagonizadas

por animais.»

Isern refere que a história surgiu na sua aldeia há alguns invernos: «Estava em casa, com a minha família,

a desfrutar do calor da lareira, enquanto lá fora não parava de nevar. Senti que tudo o que me rodeava

era o melhor do mundo. O bem-estar e, sobretudo, a companhia fazem com que demos mais valor às

pequenas coisas.»

«Como este conto tem muito pelo (dos animais protagonistas) e muita lã (da roupa quente que trazem)

pensei que os lápis de cor eram perfeitos para desenhá-los.» Assim resume Mar Ferrero a escolha da

técnica para as suas ilustrações deste livro.

Na sua primeira colaboração com a OQO Editora, Ferrero oferece-nos uma proposta plástica que nos

conquista logo pela capa. As suas personagens ternas sobressaem no fundo branco, sem artifícios,

e atraem o leitor, que passa a fazer parte da história como se fosse mais um comensal. Cenas cheias de

detalhes convidam-nos a regressar às imagens para descobrirmos novos elementos.

Para expressar o calor que a história irradia, a ilustradora concebe uma casa de certa forma especial:

«… podia fazer a típica casinha de madeira ou de pedra, mas queria que fosse como um ponto

de luz cálida na floresta e, ao mesmo tempo, cheia de vida e natureza, por isso fiz uma estufa,

que é o local mais apropriado para uma tartaruga viver no meio da neve.»